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Perfil AC-P01*
Apresentador: Lúcia Helena Cunha dos Anjos
Moderador: Edson Alves de Araújo
Classificação: ESPODOSSOLO HUMILÚVICO Órtico espessarênico fragipânico
a) O perfil P01 está associado a Formação Cruzeiro do Sul e não a Formação Solimões Inferior. Essa alteração é corroborada pela análise mineralógica da fração areia, onde foi verificada a presença de grãos arredondados indicativos da ação de transporte eólico.
b) A vegetação foi classificada como Floresta Ombrófila Aberta com palmeira, que grada para campinarana.
c) O perfil está situado em topo plano e em área de relevo suave ondulado e não em terço inferior de topo plano.
d) O grau de intemperismo do perfil não foi refletido pelo índice ki nem pela relação silte:argila, ou seja, estes indicadores são foram adequados para o solo. O valor T também não pode ser utilizado como indicador da atividade de argila, em função dos elevados teores de carbono orgânico, particularmente no Bhsx, e da textura do solo.
e) Sugere-se a determinação das formas de Al3+ extraíveis com ditionito, oxalato e pirofostato, além da determinação do índice de densidade ótica.
f) A seção de controle da classe dos Espodossolos deve ser revista no que se refere ao caráter fragipânico, especialmente para solos com horizonte E espesso.
g) Foi sugerida a ocorrência do caráter dúrico.
h) O perfil apresenta-se imperfeitamente drenado e não mal drenado.
i) A análise micromorfológica não indicou iluviação de argila. O incremento de argila observado no horizonte Bhsx se deve à descontinuidade litológica. Os teores de Ti corroboram a descontinuidade observada.
j) Deve-se considerar em níveis categóricos inferiores no SiBCS as subfrações da areia, visto que o predomínio da fração areia fina irá determinar o comportamento hídrico, a retenção de água e o uso, comparando com outros Espodossolos com maior percentual de areia grossa.
l) Para essa classe de solo, nota-se grande variabilidade espacial de atributos morfológicos entre perfis em uma mesma pedopaisagem.
m) O somatório dos teores de silício, alumínio e ferro, determinados por ataque sulfúrico, se aproximam do teor de argila.
*Para cada perfil foram resumidas as considerações feitas pelos participantes da IX RCC ou registro de correções na identificação de atributos ou informações gerais sobre a paisagem e vegetação. Estas observações foram apresentadas e discutidas na Reunião Plenária Final e então encaminhadas aos organizadores da IX RCC e ao Comitê Executivo Nacional do SiBCS.
Relatores:
Carmem Sueze Miranda Masutti; Cristiane Valéria de Oliveira; Marcos Gervasio Pereira & Marlen Barros e Silva
Revisores:
Lúcia Helena Cunha dos Anjos & Virlei de Oliveira
Apresentador: Lúcia Helena Cunha dos Anjos
Moderador: Edson Alves de Araújo
Classificação: ESPODOSSOLO HUMILÚVICO Órtico espessarênico fragipânico
a) O perfil P01 está associado a Formação Cruzeiro do Sul e não a Formação Solimões Inferior. Essa alteração é corroborada pela análise mineralógica da fração areia, onde foi verificada a presença de grãos arredondados indicativos da ação de transporte eólico.
b) A vegetação foi classificada como Floresta Ombrófila Aberta com palmeira, que grada para campinarana.
c) O perfil está situado em topo plano e em área de relevo suave ondulado e não em terço inferior de topo plano.
d) O grau de intemperismo do perfil não foi refletido pelo índice ki nem pela relação silte:argila, ou seja, estes indicadores são foram adequados para o solo. O valor T também não pode ser utilizado como indicador da atividade de argila, em função dos elevados teores de carbono orgânico, particularmente no Bhsx, e da textura do solo.
e) Sugere-se a determinação das formas de Al3+ extraíveis com ditionito, oxalato e pirofostato, além da determinação do índice de densidade ótica.
f) A seção de controle da classe dos Espodossolos deve ser revista no que se refere ao caráter fragipânico, especialmente para solos com horizonte E espesso.
g) Foi sugerida a ocorrência do caráter dúrico.
h) O perfil apresenta-se imperfeitamente drenado e não mal drenado.
i) A análise micromorfológica não indicou iluviação de argila. O incremento de argila observado no horizonte Bhsx se deve à descontinuidade litológica. Os teores de Ti corroboram a descontinuidade observada.
j) Deve-se considerar em níveis categóricos inferiores no SiBCS as subfrações da areia, visto que o predomínio da fração areia fina irá determinar o comportamento hídrico, a retenção de água e o uso, comparando com outros Espodossolos com maior percentual de areia grossa.
l) Para essa classe de solo, nota-se grande variabilidade espacial de atributos morfológicos entre perfis em uma mesma pedopaisagem.
m) O somatório dos teores de silício, alumínio e ferro, determinados por ataque sulfúrico, se aproximam do teor de argila.
*Para cada perfil foram resumidas as considerações feitas pelos participantes da IX RCC ou registro de correções na identificação de atributos ou informações gerais sobre a paisagem e vegetação. Estas observações foram apresentadas e discutidas na Reunião Plenária Final e então encaminhadas aos organizadores da IX RCC e ao Comitê Executivo Nacional do SiBCS.
Relatores:
Carmem Sueze Miranda Masutti; Cristiane Valéria de Oliveira; Marcos Gervasio Pereira & Marlen Barros e Silva
Revisores:
Lúcia Helena Cunha dos Anjos & Virlei de Oliveira